sábado, 24 de julho de 2010

EU: MAIS DO MESMO ou NOIR: NÃO FUI EU, FOI MEU EU LÍRICO


Quando criei esse blog, de forma totalmente despretensiosa, meu objetivo era ter uma atividade para as minhas madrugadas de insônia, assoladas pelas preocupações da vida que eu possuía. Era uma forma de terapia, bem como o desenvolvimento de um espaço para eu postar as loucuras literárias que passavam pela minha cabeça. Com o tempo, os “Pensamentos Soltos de uma Mente Noir”, acabou se tornando o local onde eu extravasava meus pensamentos soltos, literalmente.
O cara reservado, ora extrovertido, avesso a internet e a excessiva exposição que ela proporciona, muitas vezes maculando imagens e servindo para que canalhas abusem da fragilidade de inúmeras pessoas, entrava na blogosfera. Como falei, certa vez, tinha horror a “blog”, “Orkut” e seus semelhantes, visto que essas ferramentas virtuais servem para que outras pessoas saibam muito sobre sua vida particular e sua personalidade. Em agosto de 2008, criei esse blog e uma conta no Orkut, porém, tenho escrito muito pouco por aqui, sobretudo, por deixar de lado quase tudo que começo... Pausa pra um parêntese... (Estou revelando traços da minha personalidade com o que acabei de escrever? Estou dando margens para que me julguem e tracem um perfil de um certo “Rafael”? Bem, não tenho uma única comunidade no Orkut, pois não gosto que me conheçam superficialmente. Embora, no blog é diferente, qualquer coisa digo que não fui eu, foi meu eu lírico.)
Sim, mas... voltando... A busca do auto-conhecimento (ainda tem hífen?) sempre foi uma das minhas maiores obsessões. Tento descobrir todo dia quem sou, enlouquecendo-me, e, levando milhares à loucura comigo. Como a lagarta do narguilé, inquiro – “Quem és tu?”. Essa sempre foi a frase que se encontrava na parte final da página deste singelo espaço. Bem, não sei se todos sabem quem são, “eu só sei que não sei. A verdade quem sabe não diz”, haja vista – “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo, do que ter aquela velha velha velha opinião formada sobre tudo, do que ter aquela podre e velha opinião formada... formada por toda essa babaquice que está aí existindo e parando sobre nossas cabeças... Esta lama que a gente engole e não faz nada... nada... mas, esse caos de gente é um sinal de que algo está pra acontecer”.
Pensamentos Soltos de uma Mente Noir” tem inúmeras marcas registradas, uma é o título (sempre duplo, com um “ou”), outra é a frase final (sempre trechos de música ou livro), e, finalmente, as minhas divagações e viagens psicodélicas, meio filosóficas, meio cômicas, meio... “noir”. Contudo, como comentou uma vez, aqui mesmo nesse blog, uma graaaaaande amiga – Elyne – isso aqui tudo é um manual para conhecer mais o Rafael. 
Como fiz novos amigos esta semana, dedico a eles este post. 

Prazer em conhecê-los!

São pensamentos soltos traduzidos em palavras. Pra que você possa entender o que eu também não entendo”.