O Blues,
O Red,
O Black.
Poesia bleau,
Sentimentos rouge,
Pensamentos noir.
"O sol nascer amarelinho... O amor é azulzinho"
domingo, 29 de julho de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
CAIS, CAOS, CORAÇÃO ou CONFLITOS
Corações
cadavéricos
Ceifados
Caindo
cafajestemente
Cortejando
cais, caos
Cedendo
caprichos
Corrompendo
crenças
Criando
condutas culpadas
Calando
censuras cenozóicas
Celebrando
contrassensos consensuais
Cortejando
chamegos, carícias, carinhos
Combatendo
catástrofes, cataclismos cósmicos
Comprometendo
choros, calmas, cabeças, corações
Confessando
culpas, câncer
Coitado,
caçador!
Conduta
condicional
Cachorro,
cio, coxas, clitóris, cama
César
charlatão
Conquistador
comensal
Calado,
cabisbaixo, com cicatrizes
Criando
comportamento cavalheiresco
Conciliando
casais
Compassando
corações
Canções
carmim, calafrios
Cabimentos
caleidoscópicos
Concordando
com cognomes coexistentes
Configurando
culturas, calendários
Cansados
Cancelamos
caos
Combinamos
cais
Coração
Cais
Caos
"Cavalos calados"
terça-feira, 24 de julho de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
ATRÁS DAS SOMBRAS ou UMA CANÇÃO PARA PEDRO
Deixei de mão as idas à
psiquiatra. Tão pouco tenho tempo para entrar nessa casa suja e empoeirada.
Sinto falta do sol que entrava timidamente pelas frestas das persianas da minha
janela. Hoje, nem a fumaça do cigarro se apagando vem me visitar. Ela também
está ocupada demais para me dá o prazer de sua companhia.
Vivo entre as melancolias de Lars von Trier, de Foucault e as de Freud. Como
se tudo, inclusive a dor da solidão fosse uma obra de arte. Vale salientar que
qualquer interpretação pura e simples de uma obra de arte é limitar-se e
incorrer categoricamente no erro. Contudo, qualquer espectador ou apreciador,
independente de sua formação tem o poder de absorver a sua maneira tudo o que
foi observado e/ou contemplado. Possivelmente, a única pessoa capaz de
compreender os objetivos de uma obra artística seja seu próprio autor. Não
obstante, após tornar público, o criador não tem mais nenhuma posse sobre sua
criação. Logo, cada espectador, ouvinte ou leitor tem direito a uma
interpretação particular.
Hoje,
apenas melancolia. Surgida na psiquiatria com Pinel e Esquirol como um
delírio em torno de um único objeto. Um delírio empobrecido, de fala limitada,
que carrega uma lamentação e uma culpa muito profundas. Freudianamente falando,
Luto e melancolia, uma comparação constante entre a melancolia e o
processo de luto. Melancolia causada por uma perda de objeto, no meu caso, a
perda de um talento, o de escrever.
Por
isso, poesias curtas.
Simples
e singelas palavras.
Saudades?
Tenho
muita.
Sobretudo
do tempo em que cantava a Pedro as suas queixas da solidão, suas idas
cotidianas ao trabalho, suas dúvidas maniqueístas e seus choros no banheiro.
De
fato, amigo, a vida é
séria e a guerra é dura. Mas te digo, Pedro, o seu oposto.
Não cale a boca, entre na nau e
viva plenamente essa loucura.
Todos os caminhos são iguais,
eles levam à glória ou à perdição.
Há tantos caminhos, tantas
portas, mas somente um(a) tem coração.
É só Raul.
Porque eu...
Eu perdi as palavras.
Eu não tenho nada a dizer mesmo
sabendo que cada um de nós é um universo.
Num eterno retorno nietzschiano, tudo
acaba onde começou.
As
relações humanas, agora, sob a ótica do fim iminente e de como se comportar
diante dele, vira o foco. Medo, compaixão, desespero, proteção, conformismo,
fantasia, todas estas sensações estão representadas perante o inevitável, o
fim.
Se
Este é o mundo dos loucos (Le Roi de Coeur),
fico com a sabedoria que aprendi com eles, pois Para amar o mundo é preciso ficar longe
dele.
“Pedro... deves-me trinta... o diabo não é
tão feio assim como se pinta.”
segunda-feira, 16 de julho de 2012
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