sábado, 4 de setembro de 2010

CAMINHANDO NO MEIO FIO ou RETICÊNCIAS MIL

Possivelmente eu não sou o primeiro nem o último blogueiro que passa uma quantidade excessiva de dias sem postar absolutamente nada. Minha mente fervilha inúmeras vezes com pensamentos que vacilam entre o amor tátil e as realidades intangíveis.

Ultimamente eu olho pras coisas que escrevo e vejo que a grande maioria das coisas possui um tom confessional, talvez por isso esse blog singelo seja tão anti-atraente. Não que as pessoas não tenham sua curiosidade atiçada com as confissões que rolam pela blogosfera mundo afora. Muitas vezes corremos o risco de caminhar por tênues linhas, seja qual tênue linha for. Ora podemos parecer pedantes, arrogantes ou boçais, arrotando a cultura que consumimos pelos anos que temos. No meu caso, a cultura doce e amargamente ingerida por 29 anos completados hoje. (Parabéns, Rafael! Obrigado!)

Nesse momento vivo o período de latência entre os aspiros criativos e a inércia que emana por cada átomo do meu flácido corpo.

De fato, gostaria de mostrar o tempo inteiro as coisas que passam pela minha cabeça, mas, como vocês (alguém ainda lê o que escrevo?) podem ver... Apenas reticências ficam aparentes.

Bem, amigos (desta vez sem o chato do Galvão), em breve vou postar uma poesia virginal para lembrar a vocês que ainda sou um escritor... Escritor marginal, mas escritor.

Saudade de vocês, e, sobretudo, saudades de mim.


Eu... Caçador de mim.

Um comentário:

Catarin Ferraz disse...

Pois é, Rafa...(reticências) blogs pra mim serve bem como um escape, sabe? Talvez até pelas próprias reticências... Aqui a gente pode ser o mais gente que somos! E com autenticidade.
Mas, deixe estar! Ao menos uma leitora terás d teus textos... (rs)