Batista, Elyne, Raquel, Lucas, Castanha, Nilson e eu. (Glena atrás da câmera)
15 de outubro nunca será um
dia qualquer para mim. O simples fato de ser o aniversário da mãe da minha mãe,
ou seja, da melhor avó que qualquer ser humano poderia querer já serviria para
ser um dia inesquecível. Contudo, em 2005, o dia 15 de outubro foi o dia que
saí da casa dos meus pais e rumei junto à minha mulher para nossa primeira
residência. Um apartamento pequeno que passamos bons momentos e outros que
preferimos esquecer.
De fato, o que importa mesmo é
o dia 15 de outubro de 2005, véspera do maledito referendo do desarmamento. “Se você é a favor que continue tudo como
está – vote 1. Mas se você é a favor do desarmamento da população – vote 2.”
Como diria uma amiga minha (Rachel) – “Han??? Comassim???”
Tantas coisas para serem
debatidas e... Faça-me o favor.
Eu votei 9. 1 + 2 elevado ao
quadrado. Em resumo: contra esse referendo.
Não obstante, o referendo
também é só mais um detalhe, servindo para explicar os dedinhos na foto.
15 de outubro de 2005 é um dia
para sentir saudades. Saudades dos tempos mais tranquilos, quando nossos amigos
ainda dispunham de alguma atenção.
Lembrar de Lucas Plueg, hoje
na Holanda, contando para os meninos (Nilson e Salviano) que: “Galera, a parada é séria, Rafael e Glena tão
se mudando porque a Glena tá grávida.” Eu: “ Porra, Lucas! A gente ia esperar tá todo mundo junto pra contar.”
Subitamente Nilson e Salviano sofreram o efeito Michael Jackson e empalideceram
imediatamente. Não contemos o riso (Lucas e eu).
Não!
Definitivamente minha
mulher não estava grávida. Embora já estivéssemos casados há 4 meses.
Sempre me lembrarei do Saveiro
branco de Lucas carregando nosso frigobar e nossa cama da casa dos meus pais
para nosso pequeno cafofo. Era tudo muito próximo. Salviano e Nilson segurando
o colchão na parte da carroceria, bem coisa de moleques.
Infelizmente Salviano “comemorava”
o dia do professor ministrando suas aulas espetáculos e teve que se ausentar
por volta das 13:30. Mas um amigo nunca sai. Ele fica vagando nas histórias. E
naquele momento alguns dos nossos melhores amigos estavam presentes.
Contudo, a cereja do bolo
ainda não foi dita.
O dia 15 de outubro de 2005
foi o dia do casamento astral da minha digníssima, Glena Salgado Vieira, com a
senhorita Elyne Gonçalves Veras, digníssima do meu xará, Rafael Batista. Ao
longo daquele sábado, tal qual o de ontem, as duas conversaram por horas. E no
fim do dia uma confirmação.
“Ah! Eu adorei ela. A gente
falou tantas coisas.” – palavras da minha mulher.
Elyne e Batista foram os
últimos a deixar nosso novo cafofo. E os que mais frequentaram ele depois
daquele dia. Muitas vindas e muitas histórias.
Seis anos disso tudo.
Amigos são sempre amigos.
Todos iguais.
Mas uns mais iguais que os
outros.
"Eu quero ter um milhão de amigos."
2 comentários:
Finalmente estou te seguindo! Afinal não sou tão ruim assim... "Sigam-me os bons!"kkkk!
Finalmente estou te seguindo. Afinal, não sou tão ruim assim! "Sigam-me os bons!" kkkkkk
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