domingo, 16 de outubro de 2011

REFERENDO? ou O DIA QUE FOMOS EMBORA


Batista, Elyne, Raquel, Lucas, Castanha, Nilson e eu. (Glena atrás da câmera)

15 de outubro nunca será um dia qualquer para mim. O simples fato de ser o aniversário da mãe da minha mãe, ou seja, da melhor avó que qualquer ser humano poderia querer já serviria para ser um dia inesquecível. Contudo, em 2005, o dia 15 de outubro foi o dia que saí da casa dos meus pais e rumei junto à minha mulher para nossa primeira residência. Um apartamento pequeno que passamos bons momentos e outros que preferimos esquecer.
De fato, o que importa mesmo é o dia 15 de outubro de 2005, véspera do maledito referendo do desarmamento. “Se você é a favor que continue tudo como está – vote 1. Mas se você é a favor do desarmamento da população – vote 2.”

Como diria uma amiga minha (Rachel) – Han??? Comassim???

Tantas coisas para serem debatidas e... Faça-me o favor. 

Eu votei 9. 1 + 2 elevado ao quadrado. Em resumo: contra esse referendo.

Não obstante, o referendo também é só mais um detalhe, servindo para explicar os dedinhos na foto.

15 de outubro de 2005 é um dia para sentir saudades. Saudades dos tempos mais tranquilos, quando nossos amigos ainda dispunham de alguma atenção.
Lembrar de Lucas Plueg, hoje na Holanda, contando para os meninos (Nilson e Salviano) que: “Galera, a parada é séria, Rafael e Glena tão se mudando porque a Glena tá grávida.” Eu: “ Porra, Lucas! A gente ia esperar tá todo mundo junto pra contar.” Subitamente Nilson e Salviano sofreram o efeito Michael Jackson e empalideceram imediatamente. Não contemos o riso (Lucas e eu).

Não! 
Definitivamente minha mulher não estava grávida. Embora já estivéssemos casados há 4 meses.

Sempre me lembrarei do Saveiro branco de Lucas carregando nosso frigobar e nossa cama da casa dos meus pais para nosso pequeno cafofo. Era tudo muito próximo. Salviano e Nilson segurando o colchão na parte da carroceria, bem coisa de moleques.

Infelizmente Salviano “comemorava” o dia do professor ministrando suas aulas espetáculos e teve que se ausentar por volta das 13:30. Mas um amigo nunca sai. Ele fica vagando nas histórias. E naquele momento alguns dos nossos melhores amigos estavam presentes. 

Contudo, a cereja do bolo ainda não foi dita.

O dia 15 de outubro de 2005 foi o dia do casamento astral da minha digníssima, Glena Salgado Vieira, com a senhorita Elyne Gonçalves Veras, digníssima do meu xará, Rafael Batista. Ao longo daquele sábado, tal qual o de ontem, as duas conversaram por horas. E no fim do dia uma confirmação. 

Ah! Eu adorei ela. A gente falou tantas coisas.” – palavras da minha mulher.

Elyne e Batista foram os últimos a deixar nosso novo cafofo. E os que mais frequentaram ele depois daquele dia. Muitas vindas e muitas histórias.
Seis anos disso tudo.
Amigos são sempre amigos.
Todos iguais.
Mas uns mais iguais que os outros.

"Eu quero ter um milhão de amigos."

2 comentários:

Elyne Veras disse...

Finalmente estou te seguindo! Afinal não sou tão ruim assim... "Sigam-me os bons!"kkkk!

Elyne Veras disse...

Finalmente estou te seguindo. Afinal, não sou tão ruim assim! "Sigam-me os bons!" kkkkkk