sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

ENTRE NOIRES E CARTOLA ou UM RETALHO DE COLCHA

Sei que tá grandinho, mas leiam (se quiserem, óbvio).

Bem, amigos (faz tempo que não escrevo isto)! 
O fim está próximo!
É estranho pensar que vou deixar isso de lado.
Todos sabem que sou o cara do contra, o metido a revolucionário.
Então, não fazer uso das redes sociais ou de alguma forma expor minha vida é uma forma de dizer a George Orwell, Aldous Huxley, Isac Asimov, Jean Baudrillard e tantos outros - MUITO OBRIGADO!
O mundo (pós)moderno é ducaralho, mas perigoso demais. Tudo é uma questão de perspectiva.
Não vou decantar nenhuma sapiência, nem ser um idiota qualquer, mas cansei de viver virtualmente. Quero vida real. Quero tocar nas pessoas, sentir seus perfumes, dividir sorrisos visuais e sonoros, não kkkais. Quero esperar meus amigos numa tarde de sábado para comer um bolo de rolo, tomando refrigerante, como meus pais fazem desde sempre e estão vivos e bem, felizmente. De que adianta ter 500 amigos virtuais e ter menos de 5 na vida real? De que adianta reencontrar amigos depois de anos, se eles mal se importam com vocês? Bem... não quero polemizar nada. Mas, cada vez que vejo um novo rosto, um novo contato, sobretudo através do que escrevo, sinto que tenho deveres com vocês. Sobretudo porque vocês gostam de mim gratuitamente e eu devolvo esse carinho da melhor forma. Pois bem...

Existe a mentira.
Aquela anãzinha.
Existe a falsidade.
Aquela com máscara veneziana.
Existem os amigos sinceros.
Aqueles que choram tua dor e que vibram tua vitória.
Existem os homens sensíveis.
Aqueles que cantam a lua, que poetizam a vida.
Existem os canalhas.
Aqueles que enganam com facilidade.
Existem os céticos.
Aqueles que duvidam até de si.
Existem os ingênuos.
Aqueles que acreditam tão fácil.

Infelizmente conheço inúmeros canalhas, mentirosos e falsos seres humanos. Mas, felizmente conheço algumas pessoas que eu doaria o meu coração. De certa forma já doei pra elas. Mas em retribuição ganhei os delas.

Contudo, eu tenho um enorme medo. Um medo que escorre entre os meus dedos. Medo que essas pessoas sejam magoadas pela gama de canalhas que existe por aí. Mas... A vida é cheia disso.

Para o medo digo:

Medo
Infeliz companheiro
Responsável pelas minhas dores
Pelas culpas
Pelos pudores

Medo
Pai das minhas lágrimas
Mãe dos meus pesadelos
Oh! Infeliz companheiro
Ajuda esse amigo agora
Um pedido te faço
Por favor, vá embora!
 
É isso, meus amigos. Em 3 posts, um tchau pra vocês. Mas devo agradecer aos meus amigos que vibraram comigo esta semana por uma conquista pessoal e a cada mensagem de carinho que recebo de vocês por este humilde blog. Bem, meu email é o mesmo há 10 anos e será sempre o mesmo. Não tem como a gente se livrar de tudo da virtualidade, mas receber um cartão de natal pelos correios até que não é tão mal.


"Ainda é cedo amor. Mal começastes a conhecer a vida. Já anuncias a hora da partida"

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