sexta-feira, 8 de março de 2013

ÀS MULHERES DA MINHA VIDA ou AS MULHERES DA MINHA VIDA



É!
O ser humano é estranho.
Esse é o tipo de frase que falo constantemente.
Ligamos-nos a ismos, a paradigmas estúpidos, a conceitos ultrapassados, ou melhor, a preconceitos.
Como diria o velho baiano Pepeu Gomes, “ser um homem feminino não fere o meu lado masculino”.
Minha mulher vive dizendo que sou a “mulher” da casa.
Ligo-me a várias nuances, lembro datas, faço o café, arrumo a casa, sou sensível, romântico... Sempre quis ser o homem que as mulheres gostariam de ter. O homem que gostaria que minha irmã tivesse, o homem que seria algo próximo ao que meu pai é.
Não sou perfeito. Estou anos-luz disso. Quem convive ao meu lado sabe, principalmente uma pessoa guerreira e extraordinária que mora comigo há quase 8 anos.
Nem sempre reparo em todos os detalhes, nem sempre estou disposto, nem sempre dou o meu melhor. Sou homem, limitado e tolo como qualquer outro.
Embora nunca saberei plenamente do que as mulheres gostam, não tenho problemas em mimar, em deixar “mal acostumada”, isso faz parte do meu show, do que sou.
Gosto da fantasia, do Mundo Mágico, mas sabemos que a vida não é um mar de rosas.
Se o post fosse pra falar de mim eu elencaria todos os meus defeitos. No entanto, quero falar pra Djanira, Sônia, Cristiana, Glena, Elyne, Eduarda, Heloísa, Antonia, Marina, enfim, as mulheres que fazem parte da minha vida. Minha avó, minha mãe, minha irmã, minha mulher, minha amiga e minhas sobrinhas.
Não sou o neto, filho, irmão, marido, amigo e tio perfeito.
Mas dou (literalmente) minha vida pra quem amo. E amo muito (mesmo sem saber amar direito) cada uma dessas mulheres-meninas.
Admiro a força, a coragem, o sorriso, a beleza, a inteligência, a determinação e todas as características de cada uma.
Essas mulheres-meninas me fazem muito bem e me ensinam a ser um homem.
Adoraria um mundo livre da TPM, das dúvidas, da insegurança e inúmeras coisas desagradáveis que só as mulheres conseguem ter e fazer. Antes que eu quebre o encanto com essa frase, saliento que não sou nem nunca seria machista. Sou bobo, ciumento, idiota até, mas machista jamais.
Nada no mundo é melhor ou se compara a uma mulher.
Para pessoas como eu o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é todo dia. Muito embora, “sem o amargo o doce não é tão doce”.
Felicito e saúdo todas as mulheres, sobretudo as que amo. Vocês, mesmo complicadas, são perfeitas.

Já fui mulher, eu sei

4 comentários:

AMARela Cavalcanti disse...

realmente, ele enriqueceu de literatura e isso são poucos que consegue, mas tu bem sabes que a literatura dele é de uma profundidade de pires.
sou defensora da leitura, independente do gênero e até da qualidade, os seres humanos são melhores quando leem e isso é fato. mas daí a considerar paulo coelho uma representação da literatura nacional e/ou mundial, como muitos fazem, para mim chega a ser ofensivo. ele é um cara inteligente e visionário até, consegue dar ao público oq eles precisam, ele dá, através do misticismo que permeia a maioria de sua obra, esperança e, num undo onde nascem cada vez mais silas malafaia, isso é essencial.
não tenho problema com quem lê e até goste de coelho, o que não me agrada muito são esses leitores acharem q ele tem uma grande qualidade literária e, infelizmente, a maioria dos leitores dele têm pouco conhecimento literário que lhe permitam 'visualizar' isso.
já o li e não sou fã nenhum pouco de sua 'literatura', também não gosto de lá fora as pessoas o enxergarem como representante da literatura brasileira, mas o mundo é plural e se tem gente que gosta (e como tem), tem mais é que ler mesmo, mas para mim ele se iguala a qualquer escritor de sabrinas e adjacências, sou bem caxias nessas coisas de literatura.

foi mal o desabafo, mas eu sou assim e tu bem sabes.

belo texto, acima de tudo!
:)

AMARela Cavalcanti disse...

comentei no post errado, não foi? sou doida? kkkkkkkkkkkkkkkk

JOSÉ RAFAEL MONTEIRO PESSOA disse...

Eu entendi, nem se preocupe. Quanto a Paulo Coelho, é complexo falar sobre ele. Ele tá longe de ser exemplo ou representante de qualquer coisa.

Quanto mais a gente estuda menos se importa como o "exterior" vê o Brasil e o brasileiro, assim como o "resto do Brasil" vê o nordeste, por exemplo. Sempre seremos o sub do sub pra muita gente. É pena.

Como uma pessoa que estudou um "cadinho", enxergo um copo pela metade sempre meio vazio.

Desabafe sempre!

Grato pelos comentários.

AMARela Cavalcanti disse...

também não me importo como o povo lá fora vê o brasil, me importo mesmo é como as pessoas veem a literatura e, principalmente, a literatura do meu povo.
concordo contigo, pra mim um copo pela metade tá meio vazio e paulo coelho, na minha modesta opinião de quem tb estudou um cadinho, não é literatura ):

ps: acho que isso dava uma baita conversa em mesa de bar regada à cerveja gelada rsrs