Na segunda-feira, 15 de dezembro, fui a um evento literário na Gerência de Literatura e Editoração do Recife. O evento tinha por objetivo o lançamento dos livros vencedores do Prêmio Literário Cidade do Recife 2007 do Conselho Municipal de Política Cultural.
Sim, que massa pra você, Rafael. E eu com isso?
Calma, explicarei.
Como alguns de meus amigos sabem, sou uma pessoa extremamente famosa. Porém, até meu pai, às vezes olha na minha cara, fica contemplativo e me chama de “esse menino”. Logo, quando vou a algum lugar onde todos se conhecem, mas não fazem ideia de quem eu sou, instaura-se a situação do avulso.
Antes de eu sair de casa minha mulher até me questionou: “tu num fica avulso nesses lugares, não?”.
Bem, eu nunca me achei avulso em canto nenhum. Não sou o supra-sumo do ser simpático, mas sou um pensador. Contudo, em determinados momentos vivenciei o momento “avulso”.
É um tal de pegar o celular, olhar a lista de contatos sem-mais-nem-porque, conferir as horas duas vezes a cada minuto, olhar pro teto, buscando ar pra respirar, buscar os conhecidos pra trocar sorrisos pelo menos... Situaçãozinha embaraçosa.
Porém, algo devo falar com sinceridade. Eu fui recebido com extrema simpatia do grande Cristhiano Aguiar. Ele é um lorde. Apresentou-me algumas pessoas, todas simpáticas, fiz contatos interessantes, mas algo me perturba – elas se lembrarão de mim no próximo evento?
Ok! Eu admito. Não escrevo sério há tempos, nem como historiador nem como escritor. Mas sou isso, amigos. Nem tão bom, mas sou. Ano que vem eu prometo deixar de ser o famoso-QUEM?.
Tenho dois livros no prelo e outros no quengo. Então, por favor... Hello...Hello...
“Quem é aquele cara, aquele tipo, aquele ali?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário