quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

CONTRA TODOS E CONTRA NINGUÉM ou ARROGANTE, EU?



Desde eu pobre infante de cabelo-de-banda e nariz escorrendo que me chamam de arrogante, boçal, pernóstico e outros tantos adjetivos que me (des)qualificam.
Pois bem, dar-me-ei a cara à tapa. Sou um tanto quanto difícil, admito. Mas nem de longe sou um tampa, seja tampa-de-Crush ou tampa-de-furico (furico é palavrão? E regionalismo, é?).
Sou individualista pra cacete, perfeccionista ao extremo, odeio trabalhar em equipe, em grupo, em conjunto, em parceria, em turma. Trabalho melhor sem ninguém fungando no meu cangote ou lendo o que escrevo por cima do meu ombro. Mas fazer o que?
Sabemos que nesse competitivo e globalizado mundo quem não se adaptar se extinguirá. Darwin e os darwinistas (inclusive os sociais) entendem bem sobre adaptação e evolução. Só os mais aptos sobrevivem.
Porém, uma indagação caminha perdida entre meus pensamentos noires tão repletos de questões filosóficas – devemos nos condicionar a pensar igual a todos?
É claro que não, Rafael. Você é sempre tão fatalista! Tão pessimista! – exclama você.
Pode até ser que eu seja tudo isso – fatalista, pessimista, arrogante, boçal, pernóstico, e metido: à tampa-de-Crush, tampa-de-furico, à besta, à merda.
Contudo, eu não sou absolutamente ninguém. Exatamente isso que vocês leram. EU NÃO SOU ABSOLUTAMENTE NINGUÉM. Pra falar a verdade eu estou me convencendo que tenho uma inteligência mediana e que sou o típico brasileiro Homer Simpson que o âncora do JN se referiu tempos atrás.
Eu sempre fui fã de pessoas que eram exponenciais e até certo ponto arrogantes. Para exemplificar utilizarei “o” cara do futebol dos últimos 20 anos – Romário. Qualquer pessoa que tinha 12 e 13 anos em 1994 idolatraram (e/ou idolatram) esse cara. Mas convenhamos, vai ser convencido lá no meu time de society. Todos conhecem as polêmicas declarações do “deus” do futebol. Bem, elas não vêm ao caso agora.
Todos cobram resultados. Romário era o cara dos resultados. Rafael... Rafael... é... ... ... Rafael é literalmente uma sequência de reticências. Nunca provou nada pra ninguém, vive reclamando da vida, esta sempre em crise (sobretudo existencial), escreve e não publica, não escreve, só pensa, não pensa, só dorme, não dorme, cria um blog, o usa de analista, ninguém lê, quem lê não comenta...E, Rafael? Rafael continua o mesmo. Mas os seus cabelos... quanta diferença.
O que é que houve, meu amor, você cortou o seu cabelo? Foi a tesoura do desejo, desejo mesmo de mudar”.
Esse é o meu desejo – mudar. Mudar a imagem rotulada e pré-estabelecida deste pobre redator de sinais gráficos. Se um dia serei alguém a vida dirá. Mas só quero no momento aquele vislumbre velho de sorrisos tímidos da mais boba felicidade.


O que eu mais queria era provar pra todo mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém

4 comentários:

Unknown disse...

Eita! adorei, tudo por tudo, todos os comentários em relação a vc e aos outros. Vá lá, acredito que td na vida é apredizado, só não seja exagerado, vá com calma e saiba que apesar de, estarei aqui, como sempre, ao seu lado. Bjs!

Roberta Blá disse...

Na vida nada se perde tudo se aprende. Obrigada pelas visitas ao meu blog!!! Adoro seus comentários.
Beeeijos ;*

Rafael Batista disse...

Negão Levanta sacode a poeira e joga pra debaixo do tapete..!!!!!!!
Relaxa e goza, seja você, seja só você!!!!

Elyne disse...

Meu querido amigo... vc é extremista.
Quem não é bonito, não é exatamente feio.
Pra vc não existe meio termo... se vc não é TUDO, vc é um NADA!
Relaxe!
Simplesmente seja...
Só me lembro da virginiana daqui de casa!! kkkk
AMO VCS!
Meus virginianos dramáticos!