sexta-feira, 13 de março de 2009

A DÁDIVA DA IGNORÂNCIA ou O MUNDO INVISÍVEL


Normalmente não costumo colocar no meu blog idéias que não são minhas. Mas se estas fossem eu ficaria extremamente orgulhoso. No bom sentido, claro.

Li no blog Acerto de Contas do meu companheiro André Raboni sobre a indicação de um documentário muito interessante que minha ignorante pessoa desconhecia. O documentário chama-se ZeitGeist. Depois de assisti-lo, minha mente extremamente fundida há 5 gerações começou a fazer inúmeras ligações - brainstorn total. Bem, adoraria que todos assistissem, vale muito à pena. Sim... Como estava falando... Seria um felizardo se as idéias postadas abaixo fossem minhas. Mas vale uma ressalva, a ignorância é uma dádiva e o conhecimento é um tormento e deve sempre ter muito cuidado com ele. Não é a toa que frequento psicólogos e psiquiatras há mais de 10 anos.


E se todos os outros aceitassem a mentira imposta pelo Partido – se todos os anais dissessem a mesma coisa -, então a mentira se transformava em história, em verdade.”

Orwell, George. 1984; Tradução de Wilson Velloso, 29ª Edição. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2004. Pág. 36

E o Departamento de Registro, afinal de contas, não passava de uma pequena parte do Ministério da Verdade, cuja missão básica era não reconstruir o passado, mas fornecer aos cidadãos da Oceania jornais, filmes, livros escolares, programas de teletela, peças, romances.

Orwell, George. 1984; Tradução de Wilson Velloso, 29ª Edição. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2004. Pág. 44

E o Ministério tinha de satisfazer não apenas as complexas necessidades do Partido, como repetir a mesma operação, em nível inferior, para o proletariado. Havia toda uma série de departamentos autônomos que tratavam de literatura, música, teatro e divertimentos proletários em geral. Neles eram produzidos jornalecos ordinários que continham pouca coisa mais que notícias de esporte, polícia e astrologia, sensacionais noveletas de cinco centavos, filmes trasbordando de sexo e cançonetas sentimentais compostas inteiramente por meios mecânicos numa espécie de caleidoscópio especial denominado versificador.

Orwell, George. 1984; Tradução de Wilson Velloso, 29ª Edição. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2004. Pág. 44



"Dois problemas se misturam... A verdade do universo e a prestação que vai vencer."

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