sábado, 28 de março de 2009

SEIS ANOS ou SEM MEDO DE SE EXPOR




Há exatos seis anos tomei duas decisões que mudaram minha vida e ajudaram a me transformar no homem que sou hoje.
Não me transformei num grande Homem. Eu sei. Sou colecionador de defeitos e fracassos. Arrependo-me de inúmeras coisas que fiz e deixei de fazer. Contudo, as importantes decisões que tomei no dia 28 de março de 2003 deixam-me extremamente orgulhoso de mim mesmo. Uma delas foi a de largar o vício do maledito cigarro. Algo que aconselho a todos os meus amigos e leitores a fazerem. Embora admito que fumar é prazeroso, calmante, etc... Não existe fumante inconsciente. [...] Porém, minha maior decisão, a decisão mais importante que tomei em minha vida de (des)prazeres foi a de abrir mão de muita arrogância, boçalidade, auto-suficiência e me entregar de olhos fechados aos prazeres desconhecidos da vida a dois.
Tenho lembranças que fariam o google processar bilhares de páginas. O escritorzinho que vos escreve não seria um nada se não fosse a mulher que tem a sua frente. Ela sim é uma grande mulher (de 1,54m, mas gigantesca). Eu provavelmente já estaria em algum boteco escrevendo poesias em guardanapo e conversando com as formigas se a minha linda e maravilhosa mulher não estivesse segurando minha mão, me ensinando e aprendendo a viver como um só ser, mas com direito a todas as individualidades do mundo. Somos crianças, simples passarinhos que saíram do ninho e estão encarando os perigos e mazelas do mundo que esconde a cada esquina.
Tempos atrás me considerava o melhor homem do mundo. Hoje tenho certeza que sou só mais um bobão limitado que não sabe de nada e reclama da vida tal qual a hiena Hardy. Se não fosse a maiêutica socrática indubitavelmente eu não teria feito nada em minha vida e perdido todos os gloriosos momentos que minhas decisões de seis anos passados me proporcionaram.
Como fã de Lewis Carrol posso dizer que meu relacionamento tem a mesma idade que a Alice tinha quando resolveu entrar no buraco do coelho (por favor, sem maldades, ok?) e descobrir o novo e maravilhoso mundo. Assim é o amor, um novo e maravilhoso mundo. Nem sempre sabemos o que nos aguarda, nem sempre gostamos de tudo, nem sempre estamos livres do perigo, nem sempre fazemos tudo que gostamos, mas sempre vale à pena lutar por aquilo que se acredita. Amar é pensar como uma garota curiosa de seis anos, é investigar o que tem do outro lado do espelho, pois talvez você encontre um mundo o qual a imagem refletida não é a sua, mas a de outra pessoa.
Hoje eu sei. A imagem que tem do outro lado do espelho não é a minha. Não vejo esse bobão de 1,84m, mas uma maravilhosa mulher de traços fortes e opiniões idem. A mulher que eu amo. Não banalmente, mas conscientemente. Sei que tenho capacidade para escrever inúmeras coisas como poesia, contos, livros até, para expressar esses seis anos de história (linda em grande parte), mas optei por falar na primeira pessoa, pois falo pra minha maior leitora principalmente, falo pra minha Glena (Com G), que embora eu seja esse assumidamente maluco e perdido em pensamentos soltos de uma mente noir, eu a amo, ou seja, EU TE AMO, MEU AMOR. MUUUUUUUUUUUUUUUITO!!!!

Vários beijos, como sempre.

O seu (sem medo de se expor) Mozinho.




Por você eu dançaria tango no teto

Um comentário:

Unknown disse...

Poxa! Mas imaginava alguma coisa de vc, nunca nesses seis anos deixei de receber qualquer coisa e como sempre bem especial. Não tem sido nada fácil hj, mas sei que muita coisa nós espera, só queria que vc desistisse, de nada, nem dois poucos 6 anos, nem dessa vida que vc quer e está investindo, to sempre aqui do teu lado, então não tem medo de olhar pra frente e enfrentar a doce dificil vida, que tantas coisas nos trouxe até hj e acredito que vai trazer muito mais, é o que espero. TE AMO MINHA VIDA, meu mozão, meu bb, vidinha, bera, bereba, berinha, meus tantos apelidinhos carinhosos, kkkk. Beijos enormes e muito obrigado pela homenagem e por me aguentar esses seis anos, mas espero ficar mais 60, kkkk.